Vinhos Borges assinalam 110 anos da marca Lello com nova imagem

 

“O início de uma grande jornada” é a primeira ilustração de uma coleção de quatro, que contarão os momentos mais marcantes da história da família Lello na Sociedade dos Vinhos Borges e no Douro.

É muito mais do que uma renovação de cores, estilos ou imagens. “O início de uma grande jornada”, a primeira ilustração daquela que foi a sua lendária caminhada, é a homenagem merecida à história da família Lello, a valorização e reposicionamento de uma marca com 110 anos.

Há mais de um século a escrever história, a marca Lello começa agora uma nova era, onde o vinho Lello Tinto dita o primeiro capítulo. Mário Ferreira, foi o pintor convidado para interpretar em tela a personagem principal, numa pintura composta, desta história intitulada “O início de uma grande jornada”, que narra e perpetua o momento da chegada de Artur Lello à Quinta da Soalheira no início do século XX.

A Borges deu assim início a uma nova jornada com uma linha inspiradora, criativa e única de novos rótulos que transparecem as raízes da sua história, celebrando os 110 anos com a divulgação da primeira nova imagem, a do Lello Tinto. Este é um dos quatro episódios que serão lançados gradual e individualmente, que retratam momentos emblemáticos da história da família Lello. Um rótulo, uma pintura, uma história, um vinho! Acima de tudo uma homenagem a oito décadas em que a família Lello, mais especificamente Artur e Carlos Lello, desempenharam funções de gerência na Sociedade, durante as quais impulsionaram a expansão da marca, negócio e empresa num percurso distinto, deixando um legado de paixão pelo vinho, dedicação, excelência, bem como uma rica herança cultural!

O Lello Tinto Douro 2021 é um vinho de cor rubi intensa, com aroma a fruta preta, envolvido por nuances de ameixa em compota, pinceladas com aromas a figo seco. Com um carácter fumado, com notas suaves de baunilha, resulta num conjunto perfeito, numa palete que confere elegância distinta, complexidade e um equilíbrio único.

 

 

Informação adicional:

Fundada em 1884 pelos irmãos António e Francisco Borges, inicialmente com o nome Casa Borges & Irmão, era já uma empresa familiar dedicada a múltiplos negócios: venda de lotarias, tabaco, câmbios e bebidas. A progressão rápida e positiva levou à reestruturação da Casa Borges & Irmão em diferentes secções, onde destacamos a “secção de bebidas”, mais tarde designada “secção de vinhos”. Dado o crescimento e vontade de expansão, os irmãos Borges decidem delegar à família Lello, mais especificamente, a Artur Lello, a função de gerente para um maior desenvolvimento de negócio. Estávamos no ano de 1895. Natural de Santa Marta de Penaguião, Artur Lello tinha já adquirido uma larga experiência na produção e comercialização de vinhos, bem como profundos conhecimentos nas áreas da viticultura e enologia.

Na viragem do século, a secção de vinhos ganhava uma importância crescente, graças à exemplar gerência de Artur Lello resultado de uma maior aposta nos vinhos face a outras bebidas que compunham o portfolio da empresa; uma crescente preocupação com a criação de marcas próprias, um investimento em vinhas e Quintas próprias, nomeadamente em 1904 com a aquisição da Quinta da Soalheira, e a afirmação de uma imagem de qualidade e de excelência nos mercados locais, nacional e internacional (com vários registos na época de participação em variados certames internacionais, com especial destaque no Brasil e USA). De notar que entre 1900 e 1913 a Casa Borges & Irmão apresentou mais de 70 pedidos de registos de marca, algumas das quais tornaram-se emblemáticas até aos dias de hoje, como o caso da marca Lello, registada em 1913.

Assinalar também que no caso da marca Lello, o vinho tinto, foi um dos primeiros vinhos tranquilos a ser lançado no Douro.

Foi em 1918 que a Sociedade dos Vinhos Borges foi então constituída, nome pela qual é hoje reconhecida. Era assim uma Sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada. A quotas repartiam-se por António Borges e Francisco Borges (perfazendo 60%), Artur Lello (com 37,5%) e seu filho Carlos Lello (2,5%).

Nesta altura, a Sociedade dos Vinhos Borges contava já com cerca de 400 colaboradores.

Artur Lello ficou a dirigir a Sociedade até à sua morte, em 1928. Nas quatro décadas seguintes coube a seu filho Carlos Lello, também co-fundador da empresa, esta função de liderança, que só depois do seu falecimento em 1968, transitaria para um membro da família Borges.

Foram assim oito décadas de gerência por parte da família Lello, que levaram a Borges à excelência num percurso único, distinto e icónico.



 

 
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